quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hora de refrescar a memória!


Vamos tratar de assuntos já tratados aqui antes, mas que nunca é demais lembrar...
1.       Encontramos este blog bem legal sobre o uso da crase: http://naotemcrase.blogspot.com/. Com fotos de placas reais em que a crase é mal-empregada e a devida explicação, o blog explica de maneira clara e divertida algo que, pra muitos, é um verdadeiro bicho de sete cabeças! Que tal enfrentar esse monstro e acabar com ele de uma vez por todas?
2.       Nova Ortografia: Guia online no http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php e enviamos também em anexo. Usem sem moderação!
3.       Ah, o gerundismo... Vamos estar acabando com ele? Acessem novamente as explicações aqui (http://mucgar.blogspot.com/2010/04/gerundismo.html). Para simplificar, o erro mais comum é colocar no gerúndio uma ação que será feita pontualmente no futuro. Por exemplo, em vez de escrever: vou estar encaminhado, diga “vou encaminhar” ou, se quiser ser mais formal, “encaminharei”. É mais simples escrever o certo!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FLEXÕES DO ADJETIVO

Gênero e Número

O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere em gênero e número (masculino e feminino; singular e plural).

Caso haja substantivo adjetivado, ou seja, palavra que originalmente seja substantivo, mas que esteja funcionando como adjetivo, ficará invariável tanto em gênero quanto em número. Por exemplo:

A palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando outro substantivo, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável por ser um substantivo adjetivado: camisas cinza, ternos cinza.

Carros amarelos e motos vinho. 
Telhados marrons e paredes musgo. 
Espetáculos gigantescos e comícios monstro. 

 Adjetivo composto

Com raras exceções, o adjetivo composto tem seus elementos ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável. Por exemplo:

A palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando outro substantivo, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável: camisas rosa-claro, ternos rosa-claro.

Olhos verde-claros. 
Calças azul-escuras e camisas verde-mar.
Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de -... são sempre invariáveis

Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

Graus do Adjetivo:

01) Comparativo:

Compara uma qualidade entre dois elementos ou duas qualidades de um mesmo elemento. São três os comparativos:

- de superioridade: Para alguns alunos, Português é mais fácil que Química.
- de igualdade: Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Química.
- de inferioridade: Para alguns alunos, Português é menos fácil que Química.

Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno. Por exemplo:

Pedro é maior do que Paulo, pois se está fazendo a comparação entre dois elementos.
Pedro é mais grande que pequeno, pois está-se fazendo a comparação entre duas qualidades de um mesmo elemento.

Edmundo foi condenado, mas tenho certeza de que ele é mais bom do que mau
Joaquim é mais bom do que esperto.

02) Superlativo:

Engrandece a qualidade de um elemento.  

- Superlativo absoluto: o adjetivo é modificado por um advérbio. Ex: Carla é muito inteligente.

- Superlativo sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-íssimo, -érrimo, -ílimo). Ex: Carla é inteligentíssima.

- Superlativos absolutos sintéticos eruditos: Alguns adjetivos no grau superlativo absoluto sintético apresentam a primitiva forma latina, daí serem chamados de eruditos. Por exemplo, o adjetivo magro possui dois superlativos absolutos sintéticos: o normal, magríssimo, e o erudito macérrimo. Há ainda a forma magérrimo. 

Eis uma pequena lista de superlativos absolutos sintéticos:

benéfico = beneficentíssimo
bom = boníssimo ou ótimo
célebre = celebérrimo
comum = comuníssimo
cruel = crudelíssimo
difícil = dificílimo
doce = dulcíssimo
fácil = facílimo
fiel = fidelíssimo
frágil = fragílimo
frio = friíssimo ou frigidíssimo
humilde = humílimo
jovem = juveníssimo
livre = libérrimo
magnífico = magnificentíssimo
magro = macérrimo ou magríssimo
manso = mansuetíssimo
mau = péssimo
nobre = nobilíssimo
pequeno = mínimo
pobre = paupérrimo ou pobríssimo
preguiçoso = pigérrimo
próspero = prospérrimo
sábio = sapientíssimos
agrado = sacratíssimo

Superlativo relativo

 - de superioridade: Enaltece a qualidade do substantivo como "o mais" dentre todos os outros. Ex. Carla é a mais inteligente.
- de inferioridade = Enaltece a qualidade do substantivo como "o menos" dentre todos os outros. Ex. Carla é a menos inteligente.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regra geral: o adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo. (Gênero refere-se a masculino ou feminino; número refere-se a singular ou plural.) Suponhamos:

Não conhecia a fundo o idioma pátrio.
Os alunos foram classificados por ordem alfabética.
As alunas foram classificadas por critério desconhecido.


No caso de dois adjetivos e um substantivo:

A curto e médio prazos:

Ambas as construções assim estão corretas. No primeiro caso, o substantivo prazo não variou e concorda com o substantivo mais próximo. Acrescente-se que é o adjetivo que deve concordar com o substantivo. No segundo caso, o substantivo prazo aparece flexionado; contraria-se aqui a hierarquia gramatical, pois o substantivo é que está subordinado ao adjetivo e não o contrário. Contraria a hierarquia, mas não fere a regra e ambas as construções são legítimas. Outros exemplos:

Revelou bondade e docilidade humana.

O objetivo ficou no singular, concordando com o substantivo mais próximo. O adjetivo está qualificando o substantivo docilidade tão-somente; quando se diz:

Revelou bondade e docilidade humanas.

Ambos os substantivos ficam separadas e não formam um todo; temos duas partes distintas e a adjetivo está qualificando ambos os substantivos. Trata-se no caso muito mais de um problema estilístico que gramatical. Vejam-se ainda:

O segundo, terceiro e quarto objetivos.
O segundos, terceiro e quarto objetivo.
O primeiro e o segundo concorrente.
O primeiro e o segundo concorrentes.


No primeiro caso, o substantivo foi para o plural, concordando com os vários adjetivos;
no segundo, o substantivo ficou no singular, acompanhando o adjetivo mais próximo;
no terceiro, o substantivo ficou no singular, concordando com o adjetivo mais próximo;
no quarto, o substantivo foi para o plural, concordando com os adjetivos.

Não só o adjetivo, mas também o artigo e o numeral, regra geral, concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem:


Dois cheques voltaram carimbados por falta de fundos.
Os auxiliares de escritório caíram na gargalhada...


Os casos especiais de concordância nominal são os seguintes:

1. Se o adjetivo se referir a um só substantivo, concordará com ele em gênero e número:

Páginas recolhidas

2. Se o adjetivo se referir a dois ou mais substantivos do mesmo gênero e do singular, concordará quanto ao gênero deles e quanto ao número irá para o singular ou plural:

Prática e técnica trabalhistas.
Persistência e competência dignas de inveja.
Arrojo e esforço dignos...
A curto e longo prazo.


O substantivo tanto pode ficar no singular como no plural.

3. Se o adjetivo (precedendo o substantivo) se referir a substantivos no singular, mas de gêneros diferentes, concordará com o mais próximo:

Será estabelecido novo procedimento e política de crédito.
Será estabelecida nova política e procedimento de crédito.


Se o adjetivo aparecer depois dos substantivos, poderá ficar no singular ou plural ou concordar com o mais próximo:

Serão estabelecidos política e procedimento de crédito novos.
Será estabelecida política e procedimentos de crédito novo.


4. Se o adjetivo se referir a substantivos do mesmo gênero, mas de números diferentes, permanecerá no gênero deles e irá para o plural:

Garotas e meninas famosas.
Menina e garotas famosas.


5. Se o adjetivo se referir a vários substantivos de gênero diferente e do plural, permanecerá no plural masculino ou concordará com o mais próximo:

Executivos e funcionárias caprichosos.
Executivos e funcionárias caprichosas.


6. Se o adjetivo se referir a diferentes substantivos de gênero e número diferentes, pode concordar com o mais próximo ou ir para o plural:

Cartas e relatórios bem datilografados.
Relatório e cartas bem datilografadas.


7. As palavras anexo e incluso concordam com o nome a que se referem:

Segue anexo um relatório.
Seguem anexos dois relatórios.
Segue inclusa um cópia.
Seguem inclusas duas cópias.


8. Quanto às expressões o mais possível, o melhor possível, o pior possível, quanto possível e outras semelhantes, a gramática determina que o adjetivo possível seja invariável.

Clientes o mais possível pontuais quanto ao pagamento de duplicatas.
Clientes o mais pontuais possível quanto ao pagamento de duplicatas.
Clientes quanto possível pontuais quanto ao pagamento de duplicatas.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Como Escrever Melhor

Como Escrever Melhor
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Escrever bem é saber expressar ideias de forma clara, rápida e persuasivamente. Uma boa redação revela capacidade de raciocínio e esforço pessoal - mesmo para aqueles que têm mais facilidade.

1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado: O que você escrever deve ser entendido na primeira leitura. Se você quer que seu trabalho seja lido e analisado por seus superiores, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser lido por eles. Durante a 2ª Guerra Mundial, nenhum documento com mais de uma página chegava à mesa de Churchill.

2. Saiba onde você quer chegar: Antes de redigir, faça um esboço, listando e organizando suas ideias e argumentos. Ele lhe ajudará a não se desviar da questão central. Comece parágrafos importantes com sentenças-chave, que indiquem o que virá em seguida. Conclua com parágrafo resumido.

3. Torne a leitura fácil e agradável: Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os longos. Mande telegramas, não romances. Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos principais (como fizemos com essas "dicas").

4. Seja objetivo sempre que possível.

Não objetivo - "Estamos preocupados com que nosso projeto não seja aprovado, o que poderia afetar negativamente nossa fatia de mercado".
Objetivo - "Este projeto é necessário para manter nossa fatia de mercado".

5. Evite "clichês": Use suas próprias palavras.

Clichê - O último, mas não menos importante...
Direto - Por último...

6. Evite o uso de advérbios vagos: E não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente".

Vago - O projeto está um pouco atrasado.
Direto - O projeto está uma semana atrasado.

7. Use uma linguagem simples e direta: Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu português.

Jargão - Input, Output.
Português comum - Fatos/informações, resultados.

8. Ache a palavra certa: Use palavras de que você conheça exatamente o significado. Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões. Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom leitor e depõem contra você.

9. Não cometa erros de ortografia: Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a alguém para revisar seu trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar mal o leitor.

10. Não exagere na elaboração da mensagem: Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja sucinto sem excluir nenhum ponto chave.

11. Ataque o problema: Diga o que você pensa sem rodeios. Escreva com simplicidade, naturalidade e confiança.

12. Evite palavras desnecessárias: Escreva o essencial. Revise e simplifique.

Não Escreva / Escreva

Plano de Ação / Plano
Fazer um debate / Debater
Estudar em profundidade / Estudar
No evento de / Se
Com o propósito de / Para
A nível de Diretoria / Pela Diretoria

13. Evite abreviações, siglas e símbolos: O leitor pode não conhecê-los.

14. Não se contente com o primeiro rascunho: Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de um trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e o segundo rascunho, de pelo menos uma noite. Volte a ele com um olhar crítico e imparcial.

15. Peça a um colega para revisar seus trabalhos mais importantes: E dê total liberdade para comentários e sugestões.

Fonte: http://www.bestreader.com/port/txcomoescrever.htm

terça-feira, 26 de abril de 2011

PROVOKAÇÕES!


1. Deve-se evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??…então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em TODAS as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem ideias próprias”.
13. Frases incompletas podem causar.
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais! Esqueça.
17. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
18. Quem precisa de perguntas retóricas?
19. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
20. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
21. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
22. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
23. Não abuse das exclamações!! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
24. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
25. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
26. Seja incisivo e coerente, ou não.
27. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
28. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! …nada de mandar esse trem… vixi… entendeu bichinho?
29. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

http://provokacoes.wordpress.com/2007/11/05/30-dicas-para-se-escrever-de-forma-correta

terça-feira, 6 de julho de 2010

OS VERBOS VER E VIR

Há muita dificuldade no uso dos verbos “ver” e “vir”, pois há modos em que as conjugações ficam muito parecidas e, consequentemente, causam confusão.

Vejamos: o pretérito imperfeito do subjuntivo inicia-se com o uso da conjunção “se” (indicativa de hipótese) e é caracterizado pela terminação “sse”: se ele visse (ver), se ele viesse (vir).

O futuro do subjuntivo inicia-se com o uso das conjunções “quando” ou “se”, indicativas de possibilidade, e é caracterizado pelas terminações “ar”, “er”, “ir”: quando eu o vir (ver), quando eu vier (vir).

A dúvida maior surge quando o verbo “vir” está no infinitivo (vir) e o verbo “ver” está no futuro do subjuntivo (vir). Como saber qual está sendo empregado? Só através do contexto é possível. Veja:

1. Se você o vir passando aqui hoje, dê-lhe o recado. (ver)
2. Diga-lhe para vir até mim, por favor. (vir)

Outra ocasião é do verbo “vir” na primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do verbo “ver” também na primeira pessoa do plural, mas do pretérito perfeito do indicativo. Observe:

1. Nós vimos de um lugar muito calmo. (vir)
2. Nós vimos você no shopping esta semana. (ver)

Notem que o verbo “vir” conjugado no Presente do indicativo é diferente do Pretérito perfeito do indicativo:
1. Nós vimos de um lugar muito calmo / Eu venho de um lugar muito calmo. (Presente)
2. Nós viemos para cá ontem / Eu vim para cá ontem. (Pretérito perfeito)
Uma boa dica para quando tiverem dúvidas quanto à conjugação dos verbos é usar um site de conjugações, como o http://www.conjuga-me.net/.
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/ver-ou-vir.htm

terça-feira, 29 de junho de 2010

TER HAVER OU A VER?

Isto não tem nada haver ou a ver com você?

Você já ficou com dúvidas sobre qual utilizar?

O problema tem acontecido porque “haver” e “a ver” apresentam sentido diferente, mas têm formas semelhantes e produzem o mesmo som.

Antes se dizia: Isso não tem nada que ver com você! Contudo, foi-se simplificando ainda mais com a substituição pela preposição “a”.

Por isso, quando quiser dizer que uma coisa não tem relação com outra, use “a ver”.

O verbo “haver” surge quando alguém precisa receber dinheiro de alguém ou recuperar algo que perdeu: Preciso haver meu dinheiro.

Use “ter a haver” no sentido de “ter a receber”.

Compare: Ana tem tudo a ver com as coisas que aconteceram. (As coisas que aconteceram têm relação com Ana).

Ana não tem nada a haver. (Ana não tem nada para receber de ninguém).



Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/tem-ver-ou-tem-haver.htm

segunda-feira, 21 de junho de 2010

SEJE, MENAS E MEIA

Hoje vou falar sobre três erros básicos que às vezes são cometidos, mesmo que se tenha consciência deles... Nunca é demais lembrar!

Seja X seje / Esteja X Esteje

As conjugações seje e esteje não existem. Essa é uma confusão feita com a conjugação dos verbos ser e estar no presente do subjuntivo, que é o tempo verbal usado em frases como "ela quer que eu fale...", "não que eu não pense", "a não ser que eu ligue...". No caso dos verbos ser e estar, o correto é seja e esteja, sempre.

Ex.: É melhor que o material seja levado pela equipe.
Caso eu não esteja no escritório, ligue no meu celular.

Menos X menas

Menas também não existe. Menos é um advérbio de intensidade, portanto não concorda com o substantivo.
Ex.: Eles fizeram menos reclamações.
Há menos pessoas neste evento.

Meio X meia

Assim como o menos, o advérbio meio não tem concordância de gênero. Você não chega em casa meia cansada (isso significaria estar 50% cansada, ou só a metade da direita, por exemplo!). Você chega meio cansada. Deixe a meia para colocar no pé. Ou para quando partir algo pela metade, como meia maçã. Ou, ainda, para quando lhe perguntarem a hora, já que o correto é meio-dia e meia (meia hora), e não meio-dia e meio!
Fonte: http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=2543
http://aprendendoobasico.blogspot.com/2008/06/ando-meia-estressada.html